data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Gabriel Haesbaert (Arquivo Diário) /
Em meio aos sucessivos aumentos do preço dos combustíveis, motoristas de aplicativo de Santa Maria cobram melhores condições remunerações das empresas desenvolvedoras do serviço. Com o litro da gasolina passando dos R$ 5 nos postos da cidade, o valor ganho com cada corrida está aquém do esperado pelos profissionais da categoria.
- Estamos desde 2017, quando começaram os aplicativos na cidade, sem o acompanhamento dos reajustes do combustível. Não acompanhou nenhum aumento de índice, da inflação, nada - relata o presidente da Associação dos Motoristas de Aplicativos de Santa Maria, Tiago Cervo.
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A pandemia, além da queda de passageiros, trouxe mais um complicador para a categoria: a adoção de tarifas promocionais para usuários pela 99 e Uber - que concentram a maior fatia do segmento. Com isso, dependendo do percurso, as empresas pagam menos de R$ 1 para o quilometro rodado pelo motorista.
- Do ano passado para cá, essa alta dos custos é muito significativo. Não é só a gasolina, é toda uma cadeia. O frete para o óleo, para o pneu. Com isso, a aposta dos motoristas é comprar carros populares que fazem, ao menos, 12 quilômetros com o litro - afirma Cervo.
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Como forma de demonstrar o descontentamento e buscar melhores remunerações, a categoria organiza uma paralisação, para a próxima terça-feira em Santa Maria, a partir das 8h. Está prevista, ainda, uma carreata, que depende de liberação da prefeitura.
A mobilização faz parte de um conjunto de medidas que motoristas realizam em todo o país para cobrar melhores condições de trabalho.